O objetivo da criação desse Blog é mostrar a importância da literatura no aprendizado de nossos alunos, pois através da leitura de textos literários estamos incentivando nossos alunos a adquirirem o gosto pela leitura. Por isso, inicio com a fala da grande escritora brasileira Lygia Fagundes Telles, retirada do site:http://ims.uol.com.br.
"a literatura pode melhorar as pessoas, sim. Pode desviar do vício, da loucura. Pode estancar a loucura por meio do sonho. Eu tenho um impulso, que talvez seja um impulso cristão, pelo próximo. Eu tenho vontade de servir o próximo, verdadeiramente. E a literatura me proporciona isso. E o que eu faço, acredito, [...], acaba chegando, de algum modo, ao outro."
"a literatura pode melhorar as pessoas, sim. Pode desviar do vício, da loucura. Pode estancar a loucura por meio do sonho. Eu tenho um impulso, que talvez seja um impulso cristão, pelo próximo. Eu tenho vontade de servir o próximo, verdadeiramente. E a literatura me proporciona isso. E o que eu faço, acredito, [...], acaba chegando, de algum modo, ao outro."
Sabemos que hoje o ambiente virtual é uma importante ferramenta de aprendizagem para nossos alunos.
Para começo de conversa exponho para vocês o texto "Navegação à deriva" de Marcus Vinicius Queiroga, onde mostra que aprendemos sempre com o que está ao nosso redor, e que nao precisa necessariamente aprendemos só o que planejamos aprender. Ou seja, o que quero dizer é que podemos muito bem aprender Português, Matemática, Historia, Arte, entre outros conteúdos, lendo um livro literário, um poema, uma crônica, um conto ...
Para começo de conversa exponho para vocês o texto "Navegação à deriva" de Marcus Vinicius Queiroga, onde mostra que aprendemos sempre com o que está ao nosso redor, e que nao precisa necessariamente aprendemos só o que planejamos aprender. Ou seja, o que quero dizer é que podemos muito bem aprender Português, Matemática, Historia, Arte, entre outros conteúdos, lendo um livro literário, um poema, uma crônica, um conto ...
Navegação à deriva
"Quem navega à deriva
sabe que há vida além dos mares nos mapas
além das bússolas, astrolábios, diários de bordo
além das lendas dos monstros marinhos, dos mitos
quem navega à deriva
acredita que há nos mares miragens, portos
inesperados, ilhas flutuantes, botes e salva-vidas
água potável, aves voando sobre terra, vertigem
quem navega à deriva
aprende que há mares dentro do mar à vista
profundidade secreta, origem do mundo, poesia
escrita cifrada à espera de quem lhe dê sentido
quem navega à deriva
se perde da costa, do farol na torre, dos olhares
atentos, dos radares, das cartas de navegação
imigra para mares de imprevista dicção."
Marcus Vinicius Queiroga
KD O PROF? TB FOI NAVEGAR
Ribeiro, A. E. Kd o prof? Tb foi navegar. In: ARAÚJO, J.C. (Org.). Internet & ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2007.
Considerações iniciais
Embora aquele ambiente seja chamado de virtual, as tarefas são reais, porque muitas pessoas podem ter acesso a elas. Do lado de lá não há uma maquina burra, mas pessoas que interagem, trocam idéias e cooperam. (pág. 222)
Textos, Leituras e Tecnologias.
Para desfazer a noção [...] de que os acontecimentos e as tecnologias se sucedem linear e seqüencialmente, é preciso considerar os estudos da história cultural. (pág. 223)
Leitura e Hipertexto
[...] quando lemos um texto que nos interessa tratamos logo de dar-lhe sentidos que nem sempre convergem, de manifestar críticas ou de relacionar o texto lido com outros [...]. É nesse aspecto que o hipertexto deixa de ser novidade da tecnologia e passa a ser encarado como uma operação com a qual temos muita intimidade. (pág. 226-227)
Caiu na rede, é internauta.
A interface gráfica da WWW é tão familiar às pessoas que mesmo as crianças conseguem operar por ela sem grandes traumas. Para os pais e professores a tarefa parece mais dolorida. Mas essa não é uma questão de incapacidade ou de memória, trata-se de uma questão de disposição para reconfigurar conhecimentos, ações e práticas. (Pág. 228)
Quem ti viu, quem te vê.
Há apenas dez anos, a Internet [...] funcionava como um grande arquivo de textos transpostos do impresso para o digital, às vezes digitalizados ou guardados em bancos de dados. [...] no entanto, as interfaces evoluíram e [...] os estudos centrados no usuário e na reação às demandas do leitor já modificaram muito os projetos de interfaces para leitura on-line. (Pág. 229)
Ambientes para escrever, ambientes para ler.
Sabe-se hoje [...] que as crianças que têm acesso aos programas da WWW aprendem maneiras de interagir que já não se pode dizer que sejam “novas” para elas. [...] Os adultos é que tiveram que passar por todos os momentos de transição na troca de máquinas de escrever por teclados novos, os correios pelos e-mails, os jornais de papel pelas versões eletrônicas dos mesmos veículos. (Pág. 232)
Escrever nos ambientes da rede
A sociedade reinventa a linguagem de acordo com suas necessidades mistura formas de dizer e de escrever e recria cada ambiente da maneira que a atenda melhor. O Chat, como uma nova tecnologia, trouxe para a conversa a dificuldade da escrita. Como conversar com alguém por escrito. [...] a resposta a isso foram os textos curtos, em blocos, com palavras abreviads e descontínuas. (Pág. 233)
Breve história de algumas tecnologias de escrever
O telegrama e os anúncios de jornais são gêneros textuais que “[...] têm como critérios de produção a concisão e as abreviaturas são criados a partir de demandas da sociedade [...] plasmadas por um meio de comunicação de massa [...].” (Pág. 236).
Novos gestos de ler e escrever. E kd o Prof?
O problema pode surgir quando o jovem domina apenas um modo de operar com textos, seja para ler ou para escrever. Um jovem que freqüenta salas de bate-papo provavelmente domina a escrita peculiar a esse ambiente. Se ele percebe o momento de alterar o modo de escrita quando se transfere para outro ambiente, ainda está tudo bem. (Pág. 238).
O que o Prof pd fz?
É o professor de língua materna quem tem a tarefa de desenvolver habilidades de uso da leitura e da escrita que ultrapassam as interações diárias e primárias que temos na vida. E se é ele quem atua nessa instancia, por que não ficar atento às novas e mais prazerosas maneiras de fazer isso? Por que ignorar que os jovens estejam diante de um novo modo de fazer textos e que talvez até encontrem menos obstáculos neste novo ambiente? (Pág. 238).
Considerações Finais
E escola precisa estar no mundo. Os muros que separam pátios, salas de ruas e lan houses não devem ter papel maior do que exteriorizar a idéia de fronteira, mas não de limite. (Pág. 241).
Resumo feito por Susicleide Sabino
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